A água é de grande importância para diversos setores da sociedade. Além da saúde, o recurso tem profunda relevância para o desenvolvimento econômico do país. Na indústria, o consumo total equivale a 22%. O uso, que se inicia no preparo dos alimentos, também é utilizado na limpeza de utensílios, equipamentos e sistema de refrigeração. E quando falamos da indústria alimentícia, a água é utilizada em três situações: composição de ingredientes, limpeza e durante o aquecimento e resfriamento dos equipamentos necessários. Na produção de carne, por exemplo, é necessária uma enorme quantidade de água para a fabricação de gelo, lavagem das esteiras e para o preparo das salmouras.
Para Fernando Silva, CEO da PWTech, startup voltada para a purificação de água contaminada, o controle da qualidade da água é essencial para garantir a segurança dos alimentos ofertados e evitar o aparecimento de doenças infecciosas. “Se o recurso não estiver dentro dos parâmetros legais de consumo, pode se tornar um grande veículo de contaminação”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde OMS), uma das principais causas do surgimento de doenças infecciosas é o manuseio inadequado de alimentos, incluindo a exposição à água impura.
Diarreia, vômito e náusea
Doenças transmitidas por alimentos, mais conhecidas como DTHA, apresentam mais de 250 variações causadas, em sua maioria, por bactérias, parasitas, vírus e toxinas. Os sintomas mais comuns são diarreia, vômito e náusea.
Em 2019, a OMS divulgou que uma em cada 10 pessoas adoecem todos os anos por ingerir alimentos contaminados. Como resultado, em torno de 420 mil pessoas perdem a vida, anualmente.
A água não limpa acarreta em diversos problemas, não só para o consumidor, como também para o empreendedor, devido ao contato direto d’água com equipamentos e maquinários.
E a presença de alguns minerais em excesso na água como o cálcio e magnésio têm impacto direto na dureza da água, que também afetam a ação dos produtos de limpeza, aumentando o custo da produção.
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